quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Personagens da inclusão também estão nos gibis de Mauricio de Souza


Olhe ao seu redor e veja se encontra alguém igual a você, que seja parecido com você, que goste das mesmas coisas e tenha a mesma opinião que você. Provavelmente não encontre ninguém assim e é justamente isso que faz as pessoas serem interessantes, ou seja, o fato de serem diferentes. 

Quando levamos em consideração as diferenças, respeitamos o ponto de vista do outro e acolhemos as pessoas como elas são, podemos dizer que vivemos a  inclusão.



Mauricio de Souza, o pai da Turma da Mônica, criador de histórias e de personagens que divertem, educam e inspiram a imaginação de crianças e adultos a mais de 50 anos  tem acrescentado à sua turma personagens que tem contribuído para promover a inclusão de uma forma lúdica e  bem divertida.

Humberto
Em 1981 chegou o coleguinha Humberto que é surdo. Ele nasceu assim e se comunica com a linguagem de sinais - LIBRAS. Humberto brinca e interage com os outros personagens como qualquer outra criança.

Depois chegaram Dorinha e Luca
Dorinha

Luca
 Dorinha é a primeira personagem cega.Recebeu este nome em homenagem a Dorina Nowill, uma mulher que perdeu a visão quando criança, lutou na vida e acabou se tornando um exemplo de força de vontade e simpatia. Criou a Fundação Dorina Nowill, uma referência como instituição, que oferece assistência à cegos. A personagem é uma garota esperta que não precisa dos olhos para enxergar o que quiser Dorinha tem um cão guia chamado Radar.

 Luca, um garoto cadeirante, amante dos esportes, principalmente de basquete, que foi apelidado carinhosamente pelos novos amiguinhos de "Da Roda". Segundo Mauricio de Souza, Luca será responsável por mostrar  as possibilidades de uma infância feliz, interativa, independentemente de qualquer deficiência.
Tati

Depois chegou Tati, inspirada em Tathiana Piancastelli, ela tem Síndrome de Down. As pessoas com Síndrome de Down têm algumas características em comum, como mostra a própria revista da turma estrelada por Tati, elas tem o rosto fofinho e olhos  puxados, às vezes falam enrolado e possuem um ritmo de aprendizado um pouco mais lento que as demais crianças, mas, assim como qualquer um merece respeito e carinho. Cada um tem seu tempo e temos que respeitar o tempo de cada um, seja com pessoas com deficiência ou não.

André
André é mais um personagem com deficiência da Turma da Mônica, ele é autista e vem nos mostrar que ser autista é só um jeito diferente de ser, que gosta de brincar e de participar de todas as brincadeiras junto com os outros personagens.

Muitas vezes achamos que eles são diferentes aos nossos olhos.. e aos olhos deles quem são os diferentes?

Será que não somos nós?

                        E assim somos todos... diferentes e iguais.. iguais e diferentes!!!!! . 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Conhecendo o mundo através do toque


O Sistema Braille foi criado por Louis Braille em 1825 na França.É universalmente conhecido como código ou meio de leitura e escrita das pessoas cegas. Baseia-se na combinação de 63 pontos que representam as letras do alfabeto, os números e outros símbolos gráficos. A combinação dos pontos é obtida pela disposição de seis pontos básicos, organizados espacialmente em duas colunas verticais com três pontos à direita e três à esquerda de uma cela básica denominada cela braille.

Braille vivia na França. Seu pai tinha uma loja onde  fabricavam artigos de couro. Um dia, ainda criança, brincava na  loja da família com um instrumento cortante e machucou um dos olhos. Apesar de imediatamente a família ter procurado um médico,  uma infecção se instalou e em seguida atingiu também seu outro olho. Em poucos dias Louis estava cego.

Preocupados com o destino do filho, os Brailles o ensinaram a fazer muitas coisas. Seu pai lhe mostrou como polir o couro, onde demonstrou bastante habilidade com o tato.Para ajudar Louis a andar com mais liberdade, o pai fez uma bengala para ele, com o qual o menino podia identificar os obstáculos à sua frente.  Assim Louis Braille entrou para a escola e mais tarde tornou-se professor desta escola.

Como mestre, ansiava por encontrar um sistema de leitura para o cego. Na sua busca encontrou os pontos em relevo. Sua luta não foi fácil, mas Braille conseguiu avançar e hoje o Braille é utilizado no mundo todo

Um monumento em homenagem a Louis Braille foi construído em sua cidade natal, na França e a casa que morou na infância foi transformada em museu. Até a loja e oficina de couro do pai, onde ele perdeu a visão, foi mantida intacta, com as ferramentas e acessórios originais.

Uma placa na fachada resume sua vida:

"Nesta casa, em 04 de janeiro de 1809, nasceu Louis Braille, inventor da escrita de pontos em relevo para uso dos cegos. Ele abriu as portas do conhecimento para aqueles que não podem ver."!










sábado, 23 de novembro de 2013

Refletindo a Escola Inclusiva


Quando falamos em escolas inclusivas imaginamos espaços de aprendizagem com rupturas de padrões, com possibilidades de novos olhares e novas práticas de acordo com as necessidades diante do mundo cada vez mais exigente e diversificado.

Este novo processo educacional que nem é tão novo assim exige uma mudança de postura de profissionais e uma busca constante de formação e informação, além de maior participação na escola na construção de saberes. 

A diversidade não está  somente nos alunos com deficiência, esta é somente mais uma e exige novos conhecimentos, novas buscas, além de novos instrumentos,novas metodologias em sala de aula, novas experiências. É preciso vivenciar a aprendizagem e resignificar o saber.num mundo de direitos e  deveres e o direito a igualdade tem que se fazer presente também na escola. A igualdade de participar dos conteúdos de sala e das atividades propostas. 

Adaptação de materiais
Material em Braille

Imagens
Este é o papel da escola inclusiva, com respeito às diferenças, instrumentalizando, adaptando conteúdos, utilizando recursos desde a adaptação de uma tesoura, uma colher, lápis ou até mesmo uma bancada. Também na ampliação de textos, transcrições em Braille, na Comunicação Alternativa com imagens, enfim, disponibilizar recursos e serviços aos alunos com deficiência para favorecer seu desempenho das tarefas no seu cotidiano, possibilitando ao aluno com deficiência para favorecer seu desempenho das tarefas no seu cotidiano, possibilitando ao aluno o seu direito de participar de todo o processo, permitindo escolhas e ampliando a aprendizagem.



sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A importância da brincadeira para as crianças autistas


A brincadeira é a linguagem das crianças e é preciso ser ensinada. Através da brincadeira  a criança interage com o mundo a sua volta, estimula a criatividade,habilidade,atenção e concentração.


Brincando a criança aprende a solucionar seus problemas, sentimentos e ajuda na sua interação social, comunicação e linguagem.

Com a falta de interação social, comunicação e problemas no comportamento muitos autistas vão necessitar de ajuda para estabelecer uma relação com outras crianças e muitos não sabem brincar.





É importante favorecer a comunicação e o sentimento de independência, uma vez que é um dos maiores problemas, o comportamento que apresentam. 

Os laços sociais devem ser  trabalhados desde bem pequenos e o jogo, a brincadeira é a melhor forma de estabelecer esta relação com o outro.

O brincar de fazer de conta é trabalhar com o imaginário, é permitir e propor alegria, é compartilhar sentimentos, é ensinar e aprender!





quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Um exemplo de superação

Nascer com uma deficiência não foi impecilho para Armando Nembri na sua vida profissional e pessoal. A família teve papel fundamental no processo de inclusão, pois contribuiu para que Armando conquistasse seus objetivos. É uma história linda e motivadora! Assista e passe adiante! É uma prova de que a inclusão é possível quando perseveramos nas nossas lutas.


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O aprendizado da criança cega

A visão é um dos órgãos mais importantes de contato com o mundo. É através da visão que construímos vários dos conceitos importantes. Quando há falta da visão, devemos propiciar à criança cega  atividades que estimulem os sentidos remanescentes. 

Estas atividades promoverão o desenvolvimento global da criança cega e a habilitarão a acompanhar o ensino comum em tempo real e junto com as demais crianças.




As atividades devem estar voltadas à "experimentação"  de muitas coisas de diferentes origens, para possibilitar  a criança cega a construção de seus conceitos.



As atividades a serem propostas às crianças cegas devem estar divididas e inseridas no atendimento diário. Estas atividades tem seus objetivos específicos, ligados a cada função a ser desenvolvida  como o conhecimento de objetos, formas, texturas, conceitos corporais e espaciais, locomoção em espaços internos, comportamento social, construção de mapa mental, conhecimento de números e quantidades e preparação para o Braille.

 






Mas... Para que tudo isso faça sentido, o professor também deverá estar atento para mediar as descobertas, ajudando para que as mesmas se tornem significativas!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Talentos Especiais - mostra Rita Boz

A turma do 2º ano fez várias perguntas para Rita
O dia hoje na EBM José do Valle Pereira foi muito especial. Recebemos a artista plástica gaúcha Rita Boz, que pinta com os pés. Rita foi vítima da Talidomida, um medicamento utilizado como sedativo por gestantes no início da década de 60 e que resultou no nascimento de crianças com má formação nos membros. No entanto, a falta de braços não foi empecilho para a artista. Pelo contrário! Rita tem uma incrível habilidade com os pés e, além de pintar, ainda realiza tarefas como lavar louça, varrer casa, trocar de roupa, realizar chamadas pelo celular, entre outras.

Casada, mãe de Nikole e avó de Mônica, Rita começou a utilizar as telas e os pincéis há dez anos, quando era telefonista. Hoje, se dedica apenas às pinturas. "Deus faz tudo perfeito", afirma ela. Assinamos embaixo. Ele faz perfeições!

Quer ver todas as fotos? Acesse nossa página no Facebook!

Talentos Especiais

As obras de Rita Boz impressionam pela beleza. Sem seguir uma tendência ou um estilo, Rita pinta por intuição. Tem sua própria técnica, brilho e marca. Tudo com perfeição.Graças a Deus - que "faz tudo perfeito", como bem define a artista - a deficiência não lhe tirou a criatividade e a vontade de fazer a diferença.

Se para alguns a ausência das mãos significa prisão, para Rita é ir além e mostrar que o impossível não existe. Com os pés, ela faz crochê, fala ao telefone, realiza as tarefas domésticas e nos toca com sua arte. A gaúcha - que hoje mora em Palhoã (SC) - é um exemplo de superação e, acima de tudo, vontade. É sinônimo de vida e não de sobrevivência.

É semelhante ao amor, que mostra o melhor que existe em nós. É inspiração: aos que estão à sua volta, para nós e àqueles que pensam que não há solução. E tudo isso faz dela uma verdadeira artista. Enquanto houver tintas e telas, Rita contará sua história colorida, especial e... Inspiradora!


Lucas, nós e Rita: Talentos Especiais sempre!
O que é impossível para você? Não existe!
Nós que amamos estar com você, Rita! Obrigada!

sábado, 2 de novembro de 2013

Ziraldo cria cartilha para o autismo


Uma cartilha ilustrada pelo cartunista Ziraldo vai explicar o passo a passo do desenvolvimento do autista, elaborado para ser entregue a professores, pais e alunos que não fazem parte do universo do autismo.

Autismo: Uma Realidade será adotada a partir do ano que vem, quando começará a ser distribuída.

O trabalho é de autoria da ONG Autismo & Realidade, fundada por Hermelindo Ruete de Oliveira e Paula Balducci de Oliveira, pais de Júlia, cujo autismo é de alto grau de funcionamento.

Cartilha assinada por Ziraldo
Em março deste ano, o governo dos EUA informou que uma em cada 50 crianças em idade escolar é diagnosticada com autismo. Em 2007, segundo dados do Projeto Autismo do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo, a estimativa é que em uma população ainda na casa dos 190 milhões havia cerca de 1 milhão de casos de autismo. Em todo o mundo, a Organização das Nações Unidas, ONU, projeta que existam 70 milhões de autista.

A ONG Autismo & Realidade informa que o diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento correto. Os representantes avaliam que, no caso do autismo, é melhor pecar pelo excesso do que pela negligência. Por isso, é importante observar na criança sinais que indiquem um comportamento diferente.

Segundo informações da Associação de Amigos do Autista (AMA), o diagnóstico é clínico, feito por meio da observação direta do comportamento e  por uma entrevista com os pais ou responsáveis da criança. Os sintomas costumam estar presentes antes dos três anos de idade, sendo possível fazer o diagnóstico por volta dos 18 meses de idade.

 Os sinais do autismo na cartilha

Ainda não há marcadores biológicos e exames específicos para autismo, mas alguns exames – como o teste do pezinho, sorologias para sífilis, rubéola e toxoplasmose, audiometria e testes neuropsicológicos – são necessários para investigar causas e doenças associadas. Existem, ainda, outros exames, como o cariótipo, com pesquisa de X frágil, EEG, RNM e erros inatos do metabolismo.

O autista tem dificuldade para compartilhar interesses com outras pessoas, demonstram uma certa inadequação em abordar e responder aos interesses, emoções e sentimentos de outros.

A criança com autismo pode também apresentar problemas em comportamento não-verbais, como o contato visual direto, expressões faciais, postura corporal e o manejo com objetos. No relacionamento social, há a dificuldade em estabelecer vínculos com uma pessoa específica, em diferenciar indivíduos importantes em sua vida e falta de comportamento que demonstre apego.

Família e escola juntas na inclusão
A família de Júlia contou à ela sobre o autismo há cerca de quatro anos. A menina continua o trabalho com uma equipe de terapeutas que trabalham com ela duas vezes por semana, dando suporte ao seu desenvolvimento.

Universitária, Júlia tem, também, o apoio de uma professora de português que a ajuda na organização dos estudos e nas tarefas e trabalhos da faculdade.Faz pilates duas vezes por semana, fonoaudiologia, aeróbica, inglês e equoterapia.

Ainda de acordo com a ONG, os meninos são quase cinco vezes mais propensos do que as meninas de ter o autismo. Por isso a cor azul simboliza o diagnóstico.

Fonte: Site R7

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Óleo de Lorenzo

O inventor do “Óleo de Lorenzo”, Augusto Odone, faleceu no último dia 25, aos 80 anos, na Itália. Ele ficou conhecido por inventar um tratamento para salvar a vida do seu filho, Lorenzo. Ele, com ajuda de sua mulher, desenvolveram uma mistura derivada de óleos alimentares naturais para o filho, portador de adrenoleucodistrofia (ALD), uma doença que causa mutações genéticas e provocam a destruição do sistema neurológico.

De acordo com os médicos, Lorenzo viveria até os seis anos. Mas, graças ao Óleo, morreu aos 30. A história do Óleo de Lorenzo virou filme em1992, com os atores Nick Nolte e Susan Sarandon nos papéis de Odone e Michaela, pais de Lorenzo.

É sempre importante destacar a luta dos pais que não desistem de encontrar sempre o melhor para um filho!

Para conhecer a história que virou filme, assista aqui!